Reggae Portal Roots

sábado, 11 de maio de 2013

Em sexta de plenário vazio, Câmara troca votações por show de reggae

Autoridades homenagearam o Dia Nacional do Reggae.
Grupo de músicos interpretou clássicos como 'No woman no cry'.


O músico Camafeu Tawa toca no plenário da Câmara durante homenagem ao Dia Nacional do Reggae. (Foto:  Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)
As cores verde, amarelo, vermelho e preto da bandeira da Jamaica, país caribenho que é o berço do reggae, tomaram conta do plenário da Câmara nesta sexta-feira (10), dia da semana em que normalmente a Casa fica esvaziada de deputados.
No ano passado, a Câmara aprovou uma mudança no Regimento Interno para realizar sessões ordinárias apenas de terça a quinta-feira. As segundas e sextas ficam reservadas para sessões de debates ou para sessões extraordinárias, como a da próxima segunda-feira, convocada pelo presidente Henrique Alves (PMDB-RN) para votação da MP dos Portos.
Nesta sexta, parlamentares, integrantes de movimentos sociais e uma ministra homenagearam o estilo musical como forma de celebração do Dia Nacional do Reggae. Em vez de discursos, ressoou no plenário o ritmo popularizado por Bob Marley. Músicos convidados pelos deputados interpretaram clássicos como "No woman no cry", de Marley.
A ministra da Secretaria de Igualdade Racial, Luiza Bairros, representou o governo federal na sessão solene.
Autor do projeto que instituiu o dia do reggae, o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), também  prestigiou o ato cultural no parlamento. Rollemberg contou que sua relação com o reggae surgiu, em 1996, época em que ele comandava a Secretaria de Turismo do Distrito Federal. Na ocasião, relatou o parlamentar, ele ajudou a promover a divulgação do primeiro álbum da banda de reggae Natiruts, grupo local que alcançou fama no país.
“É um ritmo que eu, particularmente, gosto muito. Eu e meus filhos escutamos e todos nós gostamos. Compreendemos no reggae muito mais do que música. É um movimento que busca efetivar direitos, especialmente os dos negros. E faz isso em uma cultura e manifestação de paz e convencimento pela arte”, destacou.

Fabiano Costa Do G1, em Brasília
 

Um comentário: